quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Boa reflexão...


Não raras são as vezes que no decorrer da vida fazemos analogias. Aliás, podemos fazer analogias de tudo. Achei fantástica uma que vi nesta semana e compartilho uma paráfrase que fiz sobre os pensamentos de um ilustre e inteligente desconhecido.

Pensem comigo: O meu cão (Baru) dorme em média 12 horas por dia. Tem toda sua comida preparada e, pode comer ou beber qualquer coisa sempre que lhe apeteça a hora que bem entender. Lembrando que a comida e a bebida são fornecidas sem qualquer custo.

Vamos além: Meu cão também tem cuidados médicos, no mínimo, uma vez ao ano, ou quando necessário, e não paga nada por isso. Além de tudo, mora numa zona central, com boa vizinhança e numa casa que é muito maior do que ele necessita, também sem qualquer cobrança.

Ele também não precisa fazer nada e limpar nada. Se fizer qualquer porcaria, até mesmo o número 1 ou 2 alguém limpa sem qualquer ônus. Além disso, escolhe os melhores lugares da casa para fazer a sua soneca e recebe essas acomodações completamente grátis.

Como se tudo isso não bastasse, vive que como um rei, sem que isso lhe acarrete qualquer despesa extra. Isso porque, todos os seus custos são pagos por outras pessoas que tem que sair de casa para ganhar a vida trabalhando todos os dias.

Depois de queimar uns neurônios, por analogia, será que podemos chegar à conclusão que nosso cão é um deputado? É uma boa reflexão...

Como tem que ser...


Agora o bicho vai pegar! Como na música: tropa de elite osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você! Estava mais que na hora de começar a caça aos bandidos em São Paulo. É de espantar a onda de violência que tomou conta das ruas da região metropolitana da principal cidade do país. É assustador saber que lá os policiais (civis e militares) estão se escondendo da bandidagem, até mesmo delegados foram mortos ou baleados na guerra posta nas ruas. Assim, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, farão uma ação integrada de combate à violência no estado.

O ponto alto de toda essa união é a criação de uma agência de inteligência com atuação integrada, que unirá as inteligências dos governos estadual e federal, contra o crime. Lembrando que tudo isso só aconteceu após a presidente Dilma Rousseff e Alckmin encerrarem, a polêmica entre Cardozo e o secretário de Segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto.

É fantástico saber que atitudes sérias e responsáveis irão ser tomadas frente aos criminosos. Melhor ainda, saber que tudo isto nasceu da maturidade política de duas importantes lideranças do PSDB e PT, mostrando a maturidade necessária para não deixarem ranços políticos prejudicar a população.
Quem não planeja, não executa. Muito será planejado, portanto muito será executado. Que sirva para o Rio Grande do Sul esse exemplo; temos que agir preventivamente. Será polícia contra bandido. Exatamente como tem que ser...

Eternidade...

O grande general-guerreiro Maximus (personagem) do filme O Gladiador, teve a felicidade de afirmar: o que fazemos na vida ecoa para a eternidade. Nada melhor neste feriado em homenagem aos que morreram, que se faça uma reflexão sobre a vida e a morte, nossa companheira diária e poderosa.

Nossa memória preserva muita coisa, desde ruídos, passos, imagens, até as vozes dos que hoje são fotografias, mas fotografias com sentido de eternidade. Desde o século XIII que o dia 2 de novembro é dedicado à lembrança dos que partiram, sendo que relembrar suas presenças, faz emergir suas vidas.

Aliás, os nossos antepassados estão sempre em nós, seja na memória genética dos últimos 600 anos, seja na memória afetiva das alegrias vividas. Tudo é memória. Ferreira Gullar, o poeta, já dizia que: amigos morrem, as ruas morrem, as casas morrem, mas os homens se amparam em retratos, ou no coração de outros homens. Assim sendo, pode-se dizer que os homens não morrem?

Este é então um tempo de amparo, de leitura do invisível, do imensurável e, principalmente, de alerta de vida como dizia meu avô, pois a morte é certa, apenas o dia e hora são incertos. Para morrer basta estar vivo, seja lá quem você for.

Já pensou quem irá chorar em seu velório? Pelo que você será lembrado? Que mensagem você mandou para o Universo? Portanto, seja você alguém de fé ou alguém da ciência, é hora de se ligar um pouquinho mais em suas atitudes e na memória que irá deixar para eternidade...

Retorno...


Caridade: o amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem, beneficência, filantropia, benevolência, complacência, uma das três virtudes teologais. Aliás, com o significado da palavra caridade poderíamos escrever vários livros, mas não é o objetivo. Dalai Lama ensina que a tarefa do homem é ajudar os outros, missão fundamental para completar as carências humanas. Mas, de que forma podemos contribuir para o outro? Que atitudes melhoram o nosso entorno? Que mudanças podemos fazer? Qual a proporção de um olhar com amor? E com ódio? Buscaremos essas respostas.

Tudo o que fazemos causa algum impacto e, é difícil ser humano reflexivo, crítico e consciente. É mais difícil ainda se autoavaliar e ter consciência planetária e, de alguma forma, buscar alternativas de despertar nos outros e, em si mesmo, autoconfiança, sem esquecer-se da humildade. Isto mesmo, complexo assim. Na obra Uma Ética para o Novo Milênio, um homem do bem ensina a outros a potencializar a vida para a prática da caridade, da compaixão, do fazer o bem. Pela ética você interpreta que caridade não significa dar esmola, vai muito além disso. Você tem determinação para auxiliar os outros ou é dos que não estão nem aí para ninguém? Lembre-se de que não estamos sozinhos no mundo e certamente o que fazemos voltará para nós com uma enorme força. O certo mesmo é que não podemos dispensar qualidades espirituais básicas, pois não iremos viver bem. Isso é claro como o sol. Portanto, pratique a caridade e verá a lei do retorno...

Tentar...


Utopia, algo irrealizável, quimera. Para quem não sabe o sentido figurado da palavra quimera é fantasia, sonho. Lógico que não podemos viver de utopias ou quimeras, mas sonhar é possível. Com os pés no chão logicamente, pois somos do tamanho de nossos sonhos. Mas veja lá: podemos dar para qualquer um a chuteira do Pelé, que certamente não terá seu futebol. Podemos também, dar a McLaren do Senna para qualquer outro, que certamente não será o campeão que ele foi. Podemos ainda, dar uma caneta para outro qualquer, que certamente não escreverá como escreveu Erico Veríssimo. Assim por diante, melhores ou piores, temos que fazer nossas escolhas.

Por outro lado, podemos ter uma Ferrari e não saber engatar a primeira. Podemos ter um som de estremecer e não ouvir Frank Sinatra. Podemos ainda ter um avião e não sentir a grama entre os dedos. Podemos transar com a Megan Fox e não saber o valor de um abraço.

Enfim, viver é uma mescla infinita de utopias e realidades. Agora, onde foi que o peru se perdeu? O Que aconteceu com as pessoas? É de entristecer a falta de valores. É de chorar ao ver o povo se transformando em mendigos. Poxa, que país é esse onde existem tantas leis para os honestos? Onde não tirar vantagem em tudo é ser burro! Onde professores são maltratados e não valorizados! Paro por aí. É chegada a hora de pensarmos um pouquinho no passado com os olhos no futuro, resgatando valores antigos como o respeito, dignidade, honestidade e trabalho. Utopia? Até pode ser, mas precisamos tentar...

Democracia



A felicidade é algo muito relativo, assim como a tristeza também é. Você pode ser derrotado e ser feliz ou, ainda, pode vencer e ser infeliz. Às vezes, quando se perde, se ganha e quando se ganha, se perde. Como sempre digo: não podemos nunca simplificar aquilo que é efetivamente complexo.

É como a famosa história dos 300 de Esparta, quando o Rei Leônidas foi escolher os 300 guerreiros que iriam enfrentar o poderoso exército persa do Rei Xerxes, composto por mais de 10 mil homens, que frente à gritante desproporção entre as duas forças, foram escolhidos os melhores dos melhores para compor o seleto grupo de 300 belicosos.

Assim, após a seleção, muitos excelentes guerreiros foram para suas casas felizes, mesmo não sendo escolhidos para A batalha, pois sabiam que existiam 300 homens mais bem preparados do que eles para defender suas famílias, sua cidade e, até mesmo, suas vidas.
Agora questiono: e se eles soubessem que os 300 escolhidos para defender Esparta fossem piores que eles? Penso que iriam ficar muito preocupados com seu futuro. Mas como disse, em algumas vezes, quando se perde, se ganha.

Aliás, vale dizer: perder e ganhar faz parte do jogo da vida. Além disso, normalmente, quando ganhamos, ganhamos. Quando perdemos, perdemos. Diferente não é no processo eleitoral, principalmente, quando escutamos a vontade sagrada das urnas. Parabéns a todos os candidatos, vencedores e derrotados. Assim é a democracia...