quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Eternidade...

O grande general-guerreiro Maximus (personagem) do filme O Gladiador, teve a felicidade de afirmar: o que fazemos na vida ecoa para a eternidade. Nada melhor neste feriado em homenagem aos que morreram, que se faça uma reflexão sobre a vida e a morte, nossa companheira diária e poderosa.

Nossa memória preserva muita coisa, desde ruídos, passos, imagens, até as vozes dos que hoje são fotografias, mas fotografias com sentido de eternidade. Desde o século XIII que o dia 2 de novembro é dedicado à lembrança dos que partiram, sendo que relembrar suas presenças, faz emergir suas vidas.

Aliás, os nossos antepassados estão sempre em nós, seja na memória genética dos últimos 600 anos, seja na memória afetiva das alegrias vividas. Tudo é memória. Ferreira Gullar, o poeta, já dizia que: amigos morrem, as ruas morrem, as casas morrem, mas os homens se amparam em retratos, ou no coração de outros homens. Assim sendo, pode-se dizer que os homens não morrem?

Este é então um tempo de amparo, de leitura do invisível, do imensurável e, principalmente, de alerta de vida como dizia meu avô, pois a morte é certa, apenas o dia e hora são incertos. Para morrer basta estar vivo, seja lá quem você for.

Já pensou quem irá chorar em seu velório? Pelo que você será lembrado? Que mensagem você mandou para o Universo? Portanto, seja você alguém de fé ou alguém da ciência, é hora de se ligar um pouquinho mais em suas atitudes e na memória que irá deixar para eternidade...

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