quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Viva aos fumantes!


Nesses tempos de luta contra o preconceito, penso que os fumantes são umas das pessoas mais discriminadas em nosso cotidiano. Há uma preocupação exagerada com tudo que envolve o cigarro ou afins, chega até ser chato. Que mata todo mundo já sabe. Talvez por isso, os governos que se sucederam fizeram muitos esforços para tentar diminuir a quantidade de fumantes no país. Tentaram até atingi-los em sua parte mais sensível, taxando os cigarros em mais de 80% de impostos. Na verdade é uma enorme fonte de renda.De mais a mais, tudo que foi feito parece ter sido em vão. A indústria do fumo vai muito bem obrigado. Aliás, quem dera que nossa região tivesse uma Souza Cruz. Além do mais, não adianta nada proibir propagandas, colocar imagem de gente morta nos maços de cigarros e assim por diante.Já diz a bíblia e os ensinamentos sagrados que o homem possui o livre arbítrio. Fuma quem quer e, com essa enorme gama de informação, ninguém pode dizer no leito de morte que não sabia que fazia mal. Essa geração está com 45, 55 anos e continua fumando. Eles sim poderiam se dizer prejudicados, afinal, fumar era sinônimo de “liberdade” e “status”.Mas tudo bem, nesse andar da carruagem temos que colocar também fotos de gente obesa nos “fast foods”, de acidentes de trânsito nas bebidas alcoólicas, de animais mortos nos cosméticos, de mais gente morta nas jóias de diamante e de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos. Nessas horas, viva aos fumantes!

Alguns dentes...


A cada dia penso que estamos ficando cegos ou com algum tipo de deficiência que nos retira a capacidade de entender o que se passa ou passou em nosso entorno. É um absurdo o que está acontecendo no avançar ou regredir da sociedade. Exemplo disso é a afirmação de especialistas que a violência está crescendo drasticamente entre os jovens. Discordo em todos os sentidos. A violência está intimamente ligada com todos os seres vivos. Ela está dentro de cada um de nós, sempre existiu e sempre existirá. Experimente deixar qualquer “bichinho” inofensivo acuado para ver o que ele fará com você. Experimente mexer com um filho na frente de uma mãe ou pai. Experimente tirar qualquer pessoa, por mais calma que seja, do sério. O ditado aquele é real: “O bicho pega”, principalmente entre os jovens.Desde que me conheço por gente sempre vi sinais de violência em nosso cotidiano juvenil. Na minha época de colégio, quase todos os dias havia brigas no pátio da escola ou fora. Era mulher com mulher, homem com homem e às vezes também entre os sexos. Então, não me venham dizer que a violência entre os jovens está crescendo, pois mais do que já existia no passado é praticamente impossível. Penso até que diminuiu, eis que os jovens estão cada vez mais informados e sabem quais são as conseqüências de atos assim. O que aconteceu, foi um aumento dos registros dos atos de violência entre os jovens, pois agora procuram a polícia ou gravam tudo no celular para o Youtube. Estamos evoluindo. Hoje, pelo menos, existe uma preocupação com essa situação. Antes tínhamos que resolver no braço e ganhar ou perder alguns dentes...

Valeu?


Por causa do texto da semana passada fui duramente criticado. Ora, mas quem está na chuva é para se molhar. Quem corre porque gosta não cansa. Era apenas uma singela opinião. Jamais fui contra a mulher, pelo contrário, sou um defensor de suas virtudes, lutas e sempre reconheci seu valor, inclusive, publicamente. Penso que muitas vezes não consigo me fazer entender, embora, sempre use uma linguagem direta e coloquial. O que quis dizer na semana passada é bem simples: O Brasil precisa regulamentar e legislar sobre aquilo que realmente é importante para nosso futuro como nação. O empresário está pagando muitos impostos (reforma tributária). O trabalhador contribui cada vez mais e se aposenta com cada vez menos. (reforma previdenciária). Não há uma punição mais severa para os verdadeiros bandidos. (reforma civil e penal – luta contra impunidade). A polícia ganha muito pouco, está mal aparelhada e com pouco efetivo. (reforma do Estado em si). O mesmo vale para o magistério e por ai vai e vai. Mais claro que isso, não há como ser. E quanto às mulheres, valorizo desde a suavidade das mãos que preparam o alimento, o carinho em colocar uma mesa bem arrumada, o cuidado com os filhos e espetáculo que é vê-las de lange ri. Vamos adiante, é lindo ver a preocupação de passar um batom para alegrar o contato com o outro, sogras, mães, avós, irmãs, tias, amigas, colegas, magrinhas ou gordinhas todas são guerreiras com virtudes e valores. Um homem não vive sem vocês. Assim, não precisamos de lei para nos obrigar a amar e respeitar as mulheres, basta o princípio ético do respeito... Valeu?