quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Modelo a toda terra



Ao ensejo do feriado do dia do gaúcho, nada melhor que falarmos sobre alguns dos motivos que nos levam a comemorar essa data. Para quem não sabe, no dia 20 de setembro de 1935 foi travada a 1ª batalha contra as tropas imperiais em Porto Alegre, com vitória farrapa, que permitiu a tomada da capital. Teve-se aí o início da Revolução Farroupilha, pois colocamos para correr o presidente da província.

Algumas das causas desse movimento foram: ideais de liberdade política, luta pelo sistema republicano, o abandono das províncias pelo governo imperial, impostos abusivos sobre o charque, o couro e a terra, falta de estradas, pontes e escolas, dificuldade para registrar pessoas físicas, pagamento de pedágios, justiça centralizada na Corte etc.

Qualquer semelhança com os tempos atuais é mera coincidência. Ok? A Guerra dos Farrapos foi travada contra o governo imperial do Brasil, na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul (hoje nosso Estado) e, resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. Por isso, podemos dizer que se ainda pertencemos ao Brasil foi por opção, pois tivemos a nossa própria República até as negociações de paz, quase dez anos depois.

Assim, quando me perguntam os motivos de apoiar o fechamento da 377, por exemplo, digo que isso é o mínimo que podemos fazer, pois não se muda nada ficando parado. O povo gaúcho foi capaz de fazer a mais longa revolta da história do país, será que agora não se pode mais protestar ou ter opinião? Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra.

Quem é você?



Nada como um dia depois do outro. O tempo faz milagres, pois nos ensina a respeitar opiniões diversas, se colocar no lugar do outro e, principalmente, ver as coisas sobre outra perspectiva. Assim, para todos aqueles que pensam que a sua cidade não é um lugar de ouro, escrevo a seguinte reflexão.

Onde você nasceu? Onde cresceu? Onde estudou? Onde você trabalha? Onde nasceram seus filhos? Onde criou os seus filhos? Onde você participa da sociedade? Onde você possui o seu lar? Onde você possui seus amigos? Onde conheceu o amor? Onde estão seus familiares queridos? Onde você produziu e deixou sua marca? Onde você se aposentou? Onde você está descansando? Onde irá ser enterrado? Pó ao pó. Se a sua resposta foi o mesmo lugar para, pelo menos, três das questões postas, é sinal que a sua identidade está interligada com essa cidade e, você já parou para pensar: quem é você? Nada mais que o somatório de suas atitudes e decisões no decorrer da vida.

Portanto, se você é o resultado de suas decisões e suas sentenças o ligam com uma cidade, pode-se dizer que você é parte do município e o município é parte de você. Consequentemente, se a sua cidade não vai bem é porque você não vai bem também. Vale lembrar o ditado: Ninguém ganha tanto que não precise de ajuda e ninguém ganha tão pouco que não possa ajudar. Você pode fazer mais por você e, fazendo isso fará mais pela sua terra. Como também pode fazer mais por sua cidade, que estará fazendo mais por si próprio. Está em nossas mãos o nosso destino. Agora repense: Quem é você?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DIFERENÇA ENTRE MACHO E MUITO MACHO - ESSA É BOA!!!



Todos já ouvimos falar em alguém ser macho ou muito macho. Mas você sabe realmente a diferença entre ambos?


MACHO - É chegar em casa tarde da noite, após uma festa com os amigos, e ser recebido por sua mulher segurando uma vassoura, e ter coragem de perguntar: "Vai voar ou vai varrer?"


MUITO MACHO - É chegar tarde da noite em casa, após uma festa com os amigos, cheirando a perfume e cerveja, batom no colarinho, e ter coragem de dar um tapa na bunda da sua mulher e dizer.... "Você é a próxima, gordinha!"-- (Não sei quem é o autor, mas é muito boa)

Democracia





Aproveitando o ensejo da semana da pátria, nada melhor que falarmos sobre os movimentos que marcaram a semana. Contudo, antes de tocarmos no epicentro do furacão, é muito importante fazermos algumas considerações que são extremamente pertinentes. Por certo que não precisamos mais lutar pelo direito de podermos organizar manifestações, protestos, carreatas e/ou movimentos, desde que pacíficos e sem armas, para expressar o que a coletividade está sentindo. Do mesmo modo, não é novidade que vivemos em um país democrático e livre, onde não é necessário agradar a todos para que possamos estar abrigados pelo crivo da legalidade e constitucionalidade. Assim, que perdoem aqueles que se julgaram prejudicados. Aliás, cada cabeça, uma sentença.

Dito isto, também não quero aqui polemizar ainda mais, tão pouco fazer apologia ao crime ou qualquer coisa do gênero, até porque o assunto renderia horas de debate e o espaço é curto. Mas afirmo, sem sombra de qualquer dúvida: fizeram muito bem todos aqueles que trancaram a RS-377 por três dias. Quero mandar o meu mais fraterno abraço para todos que tiveram coragem de sair de casa e colocar a boca no trombone e peitar o bando de almofadinhas que mente e tira o povo do interior para burros e ignorantes. Engraçado, deve ser porque eles pensam que não sabemos como são as estradas de Porto Alegre, do litoral, da serra e etc. Felicito também os que estão se manifestando contrários ao aumento do número de vereadores. Muito embora, seja completamente a favor, especialmente, na cidade de Santiago, pois certamente aumentaremos a democracia.

Cigarra ou formiga?





Tudo na vida tem um ciclo. Se pararmos para analisar friamente, veremos que no caminhar de nossa existência, a grande maioria das coisas, são efêmeras e cíclicas. É quase como na natureza, existe a hora de plantar, existe a hora de desenvolver e existe a hora de colher. Tá certo que, a grande maioria das pessoas só estão preocupadas em colher, colher e colher, não pensando nunca em plantar, muito menos em desenvolver. É aquela velha história da formiga e da cigarra. Enquanto, a formiga se mata de trabalhar, a cigarra curte vida adoidada. Acontece que, ser formiga não é fácil. Aliás, geralmente as formigas são vidraça e as cigarras pedras.

Ao inverso da vida animal, na vida real temos um maior número de cigarras do que formigas. Como já se disse, é muito, muito difícil ser formiga. As formigas levam um fardo muito grande, carregam até 100 vezes o seu próprio peso. É como se um homem de oitenta quilos levasse oito toneladas em seu pescoço.
Costumo dizer que se conhece um homem pela capacidade de cultivar seus amigos, ou seja, de quebrar um pouco essa ciclicidade. Se um homem tem os mesmos amigos durante muitos anos, podemos concluir que ele é um bom homem. Moral da História: Se você não consegue manter alguns poucos amigos, está na hora de rever seus conceitos, principalmente, seu papel na vida. O que será de nossos filhos, se herdarem uma sociedade repleta de cigarras ou um mundo em que a cigarra é mais valorizada? Que valores estaremos passando para as próximas gerações? Fica a reflexão. Afinal: Você é cigarra ou formiga?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quatro anos




Na política partidária interna não existe fórmula matemática. Nada é certo, é um verdadeiro caos. Apoiadores do passado são inimigos no hoje. Inimigos do antes são aliados no futuro. Grupos se unem e se separam a fim de preservar seus interesses. Verdadeira calhordice. Mas tudo bem, afinal, o que está mesmo em jogo, no frigir dos ovos, é só o interesse da nação, do estado ou até mesmo do município. Aliás, alguém se importa com isso hoje? Pelo que vejo são poucos os preocupados com o destino do país. Onde estão os movimentos sindicais? Onde estão os caras pintadas (com ou sem legitimidade)? Onde estão os patriotas? Onde estão os nacionalistas? Os revolucionários? Os idosos? Os militares? Os anarquistas? Por último: onde estão os paramilitares?

Esse povo sumiu? Será que estão comprados? O que é certo mesmo é que no passado por muito menos a panela estourava. Não tinha de querequexé. Escreveu não leu o pau comeu. Por quase nada se instavam movimentos capazes de derrubar um governo, com armas ou palavras. Que dirá com quedas de ministros e tudo mais. Hoje tudo pode. E o pior de tudo: o povo brasileiro já se acostumou com a corrupção, ninguém está nem aí. Só uma boa faxina poderá fazer algo a respeito. Como os antigos descobridores, estamos rumando para o desconhecido. Assim, antes de se ter um bom governo, precisa-se de um bom governante. Antes de um bom governante, precisa-se de um candidato capaz de fazer um bom governo. Do contrário, continuamos na mesma. Que passem mais quatro anos...