segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quatro anos




Na política partidária interna não existe fórmula matemática. Nada é certo, é um verdadeiro caos. Apoiadores do passado são inimigos no hoje. Inimigos do antes são aliados no futuro. Grupos se unem e se separam a fim de preservar seus interesses. Verdadeira calhordice. Mas tudo bem, afinal, o que está mesmo em jogo, no frigir dos ovos, é só o interesse da nação, do estado ou até mesmo do município. Aliás, alguém se importa com isso hoje? Pelo que vejo são poucos os preocupados com o destino do país. Onde estão os movimentos sindicais? Onde estão os caras pintadas (com ou sem legitimidade)? Onde estão os patriotas? Onde estão os nacionalistas? Os revolucionários? Os idosos? Os militares? Os anarquistas? Por último: onde estão os paramilitares?

Esse povo sumiu? Será que estão comprados? O que é certo mesmo é que no passado por muito menos a panela estourava. Não tinha de querequexé. Escreveu não leu o pau comeu. Por quase nada se instavam movimentos capazes de derrubar um governo, com armas ou palavras. Que dirá com quedas de ministros e tudo mais. Hoje tudo pode. E o pior de tudo: o povo brasileiro já se acostumou com a corrupção, ninguém está nem aí. Só uma boa faxina poderá fazer algo a respeito. Como os antigos descobridores, estamos rumando para o desconhecido. Assim, antes de se ter um bom governo, precisa-se de um bom governante. Antes de um bom governante, precisa-se de um candidato capaz de fazer um bom governo. Do contrário, continuamos na mesma. Que passem mais quatro anos...

Nenhum comentário: