segunda-feira, 2 de maio de 2011

A quem interessar possa!





Muito graciosa e cheia de mistérios a relação que permeia o colunista/articulista e seus leitores. Não são raras as vezes que nós somos questionados, criticados, injuriados, elogiados e outros mais por alguém na rua que nem mesmo sabemos quem seja. Dia desses, conversando com um leitor, ele me lascou:
- Rodrigo, vem ca! Tchê! Tu defendeu aquele louco do Jair Bolsonaro? Tu aprova o racismo! Que barbaridade!

Outro leitor, que protejo a identidade, me disse: Cara, tu pega muito pesado contra o PT! Isso ta errado! Te vejo como uma liderança de esquerda! Ontem, outro leitor (que também protejo a identidade) me falou: Inspiradora a lição da sua coluna passada.

Como diz o adágio popular: Cada cabeça uma sentença. Tenho certeza que todos aqueles que escolhem a escrita como meio de expressar seus pensamentos, por si só, já sabem a responsabilidade que acompanha cada letra. Algumas poucas palavras podem se transformar em confetes ou em um tiro de canhão. Um tapão na cara dói. Uma crítica escrita no rim dói mais. Imagina quando sai no Expresso.

Já disse o pensador: O meu escudo é o papel, a minha arma é a caneta e a minha missão é defender a mim e ao meu povo através da crítica moral e social.
Faço minhas essas palavras. Embora, muitas vezes, não seja bem interpretado. Para deixar claro: Não sou racista, não defendi Bolsonaro e tão pouco sou uma liderança de esquerda.
A quem interessar possa!

Nenhum comentário: