terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Hora “h”



Não é de hoje que a Polícia Federal de nosso país escolhe nomes sugestivos para suas operações. Para bom entendedor, meia palavra basta. Não é verdade? Na semana passada mais uma ação dos federais arrebentou com os esquemas da bandidagem. Nome da operação? Guilhotina.
Para quem não sabe, guilhotina é um instrumento de decapitação, no qual o golpe fatal é desferido por uma lâmina triangular precipitada de certa altura diretamente no pescoço da vítima, assim arrancando de uma só vez a cabeça do indivíduo.
Desta vez a lamina desceu em direção às polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro em virtude da suspeita de que alguns policiais tinham trocado de lado, sendo mais bandidos que muito bandido.
Fato preocupante. Afinal, quem irá nos proteger? Nada menos que 31 policiais foram presos e 18 ainda estão foragidos, mas muita água ainda irá rolar, pois até o alto escalão da segurança pública não foi poupado nas investigações.
Muitos supostamente foram os crimes praticados, talvez até por isso que o poder paralelo no Rio fosse tão forte, eis que contava com o apoio de quem era pago para combatê-lo.
Reza a lenda que se a guilhotina falhar/trancar, sua vítima (condenada à morte) está livre de sua pena. Lá no Rio não vai ser diferente e, se cabeças não rolarem, daqui algum tempo tudo volta a ser como antes. Então, só nos resta rezar para que essa guilhotina não falhe na hora “h”.

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