Não é de hoje que o Brasil é considerado um lugar bom para bandido viver. Não são raras as vezes que até mesmo nos filmes americanos essa máxima é cantada em alto e bom tom. Todos os malandrinhos que, de uma maneira ou outra, conseguem se livrar da polícia em seus países de origem teriam destino certo: Brasil. O nosso país, mais especificamente o Rio de Janeiro, é visto lá fora como um paraíso para os bandidos internacionais, eis que aqui seriamos uma pátria sem lei, justiça e ordem. Somos considerados um bando de selvagens que ainda trocamos espelhos por ouro. Não duvidem se o Osama Bin Laden estiver aqui com seus patrícios.
Acontece que, na semana passada, contribuímos, ainda mais, para que essa fama de éden da bandidagem se propagasse pelo mundo, posto que recusamos a extradição de Cesare Battisti para Itália, país que o condenou a prisão perpétua pelo assassinato de quatro pessoas.
Não entro no mérito se ele é inocente ou culpado, se teve julgamento justo ou injusto, tão pouco se ele foi ou seria perseguido politicamente por seus compatriotas, apenas ratifico que com a negativa da extradição mandamos ao mundo a mensagem que aqui, lugar de bandido é passeando em Copacabana. Mais do que isso, nossa Suprema Corte de Justiça (STF), em 2009, já havia reconhecido que Batisti poderia ser extraditado, pois cometera apenas crimes comuns e, segundo o Tratado de Extradição assinado em 1989, o legal seria a mandá-lo para Itália.
Não quero acreditar que aos olhos de uma nação a ideologia se sobrepõe a lei e a justiça. O Brasil não tem dono...
Acontece que, na semana passada, contribuímos, ainda mais, para que essa fama de éden da bandidagem se propagasse pelo mundo, posto que recusamos a extradição de Cesare Battisti para Itália, país que o condenou a prisão perpétua pelo assassinato de quatro pessoas.
Não entro no mérito se ele é inocente ou culpado, se teve julgamento justo ou injusto, tão pouco se ele foi ou seria perseguido politicamente por seus compatriotas, apenas ratifico que com a negativa da extradição mandamos ao mundo a mensagem que aqui, lugar de bandido é passeando em Copacabana. Mais do que isso, nossa Suprema Corte de Justiça (STF), em 2009, já havia reconhecido que Batisti poderia ser extraditado, pois cometera apenas crimes comuns e, segundo o Tratado de Extradição assinado em 1989, o legal seria a mandá-lo para Itália.
Não quero acreditar que aos olhos de uma nação a ideologia se sobrepõe a lei e a justiça. O Brasil não tem dono...
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