quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Salvando vidas...



Ao analisarmos o comportamento de nossa sociedade, não temos como não ficarmos totalmente perplexos. Parece que estamos perto do fim. Todo o dia o terror invade nossas casas. Nessa semana foram mais de 100 horas de sofrimento. Porém, dessa vez, não era o caso Isabela. Era o drama de Eloá.
O povo brasileiro já está começando a se acostumar com o sofrimento alheio. Dia desses, na TV, um repórter noticiava um acidente automobilístico e, ao fundo, percebia-se um ser humano com respiração ofegante preso nas ferragens prestes a morrer. Cúmulo sensacionalista. Banalização da morte. Até parece filme americano.
No entanto, lá é ficção e aqui é realidade vivenciada diariamente em histórias de crianças sendo jogadas de prédios e tiro na cara de reféns de 15 anos. Nada mais é impressionante aos olhos do brasileiro.
Talvez por isso, que a nossa mídia vai tão longe em suas coberturas jornalísticas, fazendo com que exista uma falta de sendo na mensagem que é enviada a população.
Todavia, a “super” cobertura do caso Eloá, pelo menos, irá servir para alguma coisa: - análise dos peritos criminais para determinar a ordem cronológica de todos os acontecimentos.
Dessa forma, público e notório viraram os fatos, inclusive, que os disparos só ocorreram após a invasão do apartamento e que todo o crime foi passional.
O que fica dessa enorme tragédia é a mensagem de solidariedade da mãe de Eloá que já perdoou o assassino e no mesmo segundo doou todos os órgãos de sua filha, transformando sua perda imensurável em esperança para outras cinco famílias, salvando vidas...

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