quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Crise de Confiança




No mês que comemoramos o vigésimo aniversário da Constituição Cidadã, estamos enfrentando a maior crise econômica da era pós-moderna. Não deveria ser assim. Todavia, como somos cidadãos do mundo, o que acontece nos mercados internacionais influencia a economia do país dos índios, carnaval e futebol.
É quase como a teoria do caos. Aquela que afirma que as borboletas devem bater asas aqui e lá no Japão, do contrário causaria um maremoto que destruiria muitas vidas. Ou a teoria da ação e reação, que afirma que a terra esta sendo deslocada pelo pouso e decolagem dos aviões nos aeroportos. Também tem aquela outra que afirma que se todos os japoneses pularem ao mesmo tempo tiram a terra fora de órbita.
Teorias a parte, o que devemos saber, a grosso modo, que a economia não é aquela da teoria clássica, muito menos o dizer dos especuladores, é o processo dos débitos e créditos das escolhas erradas e certas dos investidores em avaliar o preço real dos investimentos.
Dessa forma, como a visão dos operadores de mercado geralmente são parciais, obviamente estão equivocadas ao real estado das coisas, o que faz o mercado nunca atingir o equilíbrio almejado e gera as famosas “bolhas”.
Foi assim em 2000 com o estouro da “bolha” das empresas de tecnologia que nunca valeram a metade do valor pelo qual que eram vendidas. Foi assim agora com o sistema habitacional americano, onde o dinheiro fácil fez a classe média possuir residências que também não valiam o preço pago.
O que fica é incerteza e o marco histórico dessa crise, pois o mercado vai tentar tirar vantagem da situação, o que se comprova com o sobe desce da bolsa dessa semana, fruto da compra exagerada de ações baixas e da crise de confiança.

Nenhum comentário: