quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Terra de Abrantes...




Estamos na primeira década do século XXI, e me pergunto: será que até o final deste século o mundo vai ter a oportunidade de mudar para melhor? Não que eu queira um mundo hegemônico, mas quero um mundo com mais paz. A banalização da violência, da guerra diária é uma afronta a qualquer cidadão. A indiferença com que percebo a grande maioria diante da ação perversa da insensatez, da falta de humanidade, de visão de mundo, ódio, da corrupção, da escassez de limites mínimos, como o respeito ao que pensa diferente, tem me tornado meio cético. O monólogo inicial é para chamar a atenção de você, amigo leitor, pois agora quero transformá-lo em diálogo. Responda rápido. Quais as regras civilizadas que você desrespeitou hoje? Nenhuma? Tem certeza? Usou o cinto de segurança? Não tomou nenhuma “geladinha” antes de dirigir? Cumpriu no trânsito todas as determinações do código? Teve um argumento sensato para aquele pobre chato que teima em vender por telefone ou mandou ele pra ... Será que não ajustamos os nossos limites conforme nossos interesses? É, viu como somos egoístas e egocêntricos. “Cortando no toco”, quais seus planos, metas para as próximas décadas? Reveja as que envolvem também o coletivo, como votar, por exemplo. O candidato que vê escolheu para votar tem coerência entre o que prega e o que faz? É preciso ser sujeito da história, e não um alienado, ou um irresponsável frente ao que acontece no nosso entorno todo o tempo. Mudanças só acontecem pelas nossas escolhas e atitudes. Preste atenção nas atrocidades que estão acontecendo. Paz, progresso e desenvolvimento, precisamos todos ajudar a construir, ou então fica tudo como antes na Terra de Abrantes...

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