segunda-feira, 12 de maio de 2008

Brasil, pátria amada...





Os desdobramentos da complexidade de interpretar nosso Brasil, além de gerarem incertezas por se constituírem em reflexões abertas e incompletas, pois não se pode simplificar o que é muito complexo, faz com que tentemos apontar apenas algumas variáveis que pensamos serem nesta semana merecedoras de virem à luz.
Não quero me contentar apenas com o significado da nossa velha “independência e democracia” nem correr o risco de irrefletidamente ignorar que elas ainda são muito frágeis. Atrevo-me a com ufanismo mesmo, valorizar nossa terra e nossa gente. Gente que luta por cidadania diariamente, gente que busca saúde, educação e segurança. Sonhos. Sonhos garantidos pela nossa Constituição brasileira, que ainda merecem ser visualizados pelas lideranças eleitas para gerenciarem a nossa cidade, nosso estado e nossa nação.
Romper com a política do favor, base do Estado brasileiro, também me parece ser uma condição para dar melhor legitimidade ao nosso país. Ainda, terminar com a corrupção e fortalecer o cumprimento dos preceitos Constitucionais, os quais “resultam da contraditória combinação de interesses e concepções tradicionais e modernas” como afirma Florestan Fernandes e, não ficarmos impermeáveis às fragilidades do nosso tempo, são condições sem as quais o significado de pátria fica comprometido.
A nossa responsabilidade enquanto cidadão passa pelo ato de votar, pois o destino do país passa por aqueles que optamos em legitimar como nossos representantes. Assim, na eleição que se avizinha a consciência cívica deve estar comprometida com a contabilidade dos débitos e créditos de todos esses contextos brasileiros, e, é procedimento que deve urgentemente ser realizado por todos nós, para que possamos afirmar com o coração: Brasil, pátria amada...

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