Não é de hoje que existem crimes passionais ocasionados por relacionamentos, sejam entre marido e mulher, companheiro e companheira, namorado e namorada, marido e marido e mulher e mulher, em todas as relações afetivas. Lembremos do drama da farmacêutica Maria da Penha, que hoje nomina a lei que regulamenta a violência doméstica contra mulher. Ela foi espancada diariamente e brutalmente pelo marido durante todos os anos de seu casamento e, por duas vezes, quase foi assassinada, tamanho era o ciúme que o seu esposo sentia. Na 1a vez, ele tentou matá-la com uma arma de fogo, deixando-a paraplégica e, na 2a, tentou eletrocussão e afogamento.
Somente após essa horrenda e insana tentativa de homicídio Maria tomou coragem e o denunciou. Igualmente, são os milhares de casos que envolvem a violência praticada “por amor”, sendo que em sua grande maioria sequer são noticiadas pelas vítimas e não viram nem estatísticas policiais. Ora, quem ama não faz o mal contra o companheiro, pelo contrário, faz o bem, cuida, se envolve, se preocupa, ama e jamais agride ou ofende a pessoa amada. O que acontece na verdade é a deturpação do amor ou da paixão, pois as pessoas acabam se achando “donas” umas das outras. Exemplo disso é o caso da irmã de Angela Bismarchi, morta recentemente, e o de Elize Matsunaga, que esquartejou o marido, evidenciando que este tipo de crime não escolhe classe social nem somente o gênero feminino. A verdade é que homem ou mulher rejeitados são uma fera perigosa que deve ser repelida. Isso não é brincadeira... |
Uma homenagem à liberdade do pensar, do sonhar e do construir a partir de fragmentos da realidade. "in via ad uistitiam".
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Brincadeira...
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