quinta-feira, 1 de março de 2012

Preço...


Ninguém é perfeito. Grandes são as distâncias que separam os homens de bem dos que não são. Deveríamos mesmo é ter consideração à virtude, ao talento, à coragem, às qualidades de alguém. Valorizar o trabalho, a honra, a ética e a dignidade, pois isto é o que importa. Existe por aí muitos e muitos homens de espírito nobre, paladinos de boas ações. Prova são os que ainda fazem o bem, dão carona, dão comida aos necessitados, fazem doações para instituições, levam seu trabalho a sério, se mantêm nos trilhos da honestidade, cuidam da família...
Devemos parar de transformar todo mundo em números. Parece que as pessoas não trabalham, não fazem nada e também não vivem, pois são apenas uma cifra de reais: aquele ganha 800 reais, aquele outro ganha dois mil e aquele lá ganha 40 mil por mês. Não é assim que as coisas devem ser. Todos têm seu valor, desde o gari (mais digna das profissões) até o presidente da república. Somos o resultado de nossas escolhas e ações. Ninguém é um cifrão para ser mensurado por quanto ganha ou deixa de ganhar. Parece que chegamos ao ápice da sociedade capitalista, pois só é bom aquele que ganha bem.
Existem pessoas que não ganham nada e nem por isso deixam de ter valor. Olhem para os estudantes, as esposas ou maridos que cuidam somente do lar, os monges e os sábios que abdicaram de tudo. Como sociedade organizada, devemos pensar nos rumos que estamos tomando. Não é pelo fato do namorado de sua filha não ter nada, que ele não será um bom pai de família e um bom esposo. As virtudes não têm preço...

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