Aproveitando o ensejo do espírito natalino, dos bons sentimentos, dessa energia maravilhosa de final de ano e do aparecimento do Papai Noel, que faz a felicidade geral das crianças com seus presentes, afirmo sem qualquer medo de errar: O maior presente que as “crianças levadas” poderiam ganhar este ano veio da Câmara Federal. Agora parece que vai ser sacramentado. Papai e mamãe não podem mais bater nas crianças. Ouviram bem queridinhos? Chinelada não pode mais. Tapinha não pode mais. Varinha de marmelo nem pensar. Aquela surra bruta de pantufa não pode mais. Aliás, nem mesmo castigo pode mais. O pior: não se pode nem ameaçar que irá bater ou castigar. Se a “lei da palmada” for aprovada como está, só poderemos educar os filhos com “doma racional”.
Pobrezinhos dos “anjinhos”, as crianças e os adolescentes estavam apanhando demais da conta, estavam abaixo de mal tempo, o “pau” deveria ser muito grande e generalizado. Todos que são pais e mães sabem que deveriam estar abusando dos castigos e das surras para merecerem tamanho “puxão de orelha” da Câmara Federal. Que piada não é mesmo? Somente um monstro para espancar o próprio filho. Um pai ou uma mãe em sã consciência não realiza qualquer ato de violência exagerada contra sua cria. Um tapa em um filho rasga sua alma. Talvez doa mais neles do que na própria criança. Pra que essa lei?
Novamente estamos pensando e agindo de forma equivocada. Pobre das professoras e do Poder Judiciário que irão ter que definitivamente assumir o papel dos pais. Antigamente, somente crianças educadas recebiam bons presentes.
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