sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quem sabe?



Muitos amigos e leitores comentaram o texto que fiz sobre os verdadeiros poderosos do país. Quem pensa que os banqueiros, empresários, executivos ou criminosos são os mandachuvas, estão enganados. Os verdadeiros poderosos são os políticos.
Com uma “canetada” quebram bancos, terminam com empresas, se lixam para os executivos e deixam os criminosos sem saída frente ao Judiciário. Claro que, a mensagem subliminar era outra, pois o objetivo foi uma reflexão sobre quem elege os políticos. Conclusão: você é o verdadeiro poderoso.

A hora que todos tivermos essa consciência, o Brasil vai começar a entrar nos trilhos, eis que terá um quadro político melhor. Antes disso, só teremos conversa fiada, pois continuaremos vendo mensaleiros, propineiros, especuladores e criminosos por aí. Não é verdade? Me ajuda aí, pô! Se bem que os impérios duradouros, por si só, rumam para a decadência. Mas isso é assunto para outra hora.

Alguém pode dizer que estou falando somente em âmbito federal e, as eleições que se aproximam são municipais. Ora, é só reduzir proporcionalmente a responsabilidade, pois quem manda mesmo no município é o prefeito e seus secretários, auxiliados pelos vereadores governistas. Ou tô mentindo? Assim, hoje em nosso município é sr. Júlio Ruivo e seu grupo quem administra. Já na oposição, penso que para ganhar teria que haver mudanças. Os melhores candidatos, na minha humilde opinião, seriam: Ruy Gessinger, Marcos Peixoto (filho), Miguel Bianchini, Ruderson Mesquita e Alceu Nicola, isso até pelo partido do Gilberto Kassab. Quem sabe?

Um comentário:

Weimar Donini disse...

Caro Rodrigo.

A política é uma ciência complexa e apaixonante. Muito já se escreveu a seu respeito desde os mais remotos tempos. Muito ainda há a se escrever. Ela é mutante, atualizável no tempo. A Política e a Filosofia são irmãs siamesas e complementam-se. Em uma predomina a ratio; em outra, a actio.

Sobre suas oportunas considerações, abrindo o debate sucessório municipal gostaria de fazer algumas considerações e colocá-las democraticamente em debate neste espaço, se assim você achar conveniente.

Entendo que, apesar do detentor do poder executivo ser assessorado por competentes e dedicados auxiliares, ele deva ter algumas qualidades pessoais essenciais para bem administrar e agradar aos administrados.

Política é uma arte. Exercê-la, um dom. Não é para qualquer um de nós. Além de considerar a primazia do interesse público (da maioria) em detrimento dos interesses particulares, além de gostar da política e estar disposto a abrir mão da vida familiar, há de ser sereno, conciliador, delegatário, magnânimo. Saber que ao ser eleito estará governando para todos, indistintamente, mesmo os seus desafetos e eventuais adversários. Entender que estas são oposições às ideias e não às pessoas. Acima de tudo, deve gostar da comunidade, sentir-se bem e dela fazer parte. Saber que em seu mandato receberá muitas críticas e questionamentos. Muitos deles injustos; não se abater com eles. Ele tem uma missão superior. Tem experiência. Preparou-se politicamente por muito tempo. Galgou cargos, indicações. Assumiu riscos e os venceu. Porisso seu nome brota quase naturalmente. É um vencedor, um líder.

Um grande e político abraço.