sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tapinha nas costas.


É verdadeiramente engraçado ver a repercussão das declarações do polemico Dep. Federal Jair Bolsonaro (PP – RJ) ao programa CQC no quadro “O Povo Quer Saber”. Para quem não sabe, o referido parlamentar é osso duro e, ao ser questionado se seu filho se apaixonasse por uma negra pela cantora Preta Gill, fez a seguinte afirmativa: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu” Declarações fortes ou perfumaria? Num passado não muito distante, do Plenário da Câmara, o mesmo deputado chamou a atual presidenta de “Ladra”, que “o PT é amigo da escoria da América Latina”, que “o MST deveria continuar com a greve de fome”, que Tarso Genro “era incompetente, falso, mentiroso, lambe botas...” e por ai vai. Outra afirmativa que fez na Câmara: “Eu prefiro morrer de pé na planície a morrer de quatro no planalto como muitos que já foram apanhados nas operações da Polícia Federal”. O Deputado Bolsonaro ainda fez Maria do Rosário sair chorando do Salão Verde da Câmara por chamá-la de “vagabunda”. É mole ou quer mais? O mesmo deputado afirmou que FHC deveria ser “fuzilado", que “o Estado deve tratar de doentes infortúnios e não de vagabundos que se drogam ou adquirem AIDS por vadiagem”. E disse muito mais, sobre pena de morte, bomba atômica e etc. Agora, pelo amor de Deus, quem não adimite preconceito, não o tenha com pessoas que não são hipócritas e falam o que pensam na cara, doa a quem doer, pior é fingir e dar tapinha nas costas.

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