terça-feira, 13 de julho de 2010

Juízo final


É de longa data que as mulheres lutam em uma guerra invisível (muitas vezes visível) para, no mínimo, terem os mesmos direitos do homem. Foi assim para poder estudar, trabalhar, votar, ganhar o mesmo salário na mesma função e agora tentar terminar com violência doméstica. É uma pena que ainda não tenhamos evoluído ao ponto de homens e mulheres serem iguais na prática, pois ainda não é assim que nossa sociedade educa seus filhos e filhas. Embora a Constituição diga o contrário. Temos que parar de sermos hipócritas safados em achar que nós homens podemos tudo e mulher não pode nada. Algumas mulheres também devem pensar que essa igualdade é possível e diuturnamente devem alistar-se no lado feminino da batalha, eis as mulheres estão anos luz a frente do homem e, se ainda são injustiçadas, é pelo fato de existirem mulheres ao lado dos homens covardes. As mulheres devem estar no lado da Maria da Penha. Entretanto, na sociedade em que vivemos uma mulher não pode entrar num bar às 4 da manhã sozinha que é prostituta. Uma mulher deve sempre estar com as penas fechadas. Uma mulher não pode andar sozinha à noite, mesmo que esteja indo ou vindo do trabalho, a mulher não pode isso ou aquilo etc. Onde está escrito isso? Quem disse isso? A sociedade em que vivemos. Ora, penso que estamos em um país livre, mulheres podem andar, falar, fazer, ir e vir a hora que quiser e onde bem entender e qualquer homem tem que respeitá-la como se fosse sua mãe ou qualquer outra pessoa de sua família. Como mudar isso? Com educação no seio familiar, o Judiciário enquadrando os covardes e, como diria Luis Carlos Prates, queria ser delegado por cinco minutos para fazer com que esses vagabundos nunca mais olhassem para uma mulher. Pelas trombetas do juízo final!

Nenhum comentário: