sábado, 13 de junho de 2009

Geração factóide





Escrevo hoje sobre algumas questões sem resposta na política santiaguense. Questões intrigantes. Vou falar sobre a posição do vereador Diniz Cogo e sintetizar suas intervenções na câmara. Numa prefeitura que se diz moderna, o factóide da existência de uma Secretaria de Gestão, não soa bem. Mas, enfim, ficamos conhecendo uma nova prática na política municipal, o invencionismo. Sem nada de direito ter sido realizado, muito menos aprovado no Parlamento Municipal, apenas com doces sonhos e ilusões, tal secretaria promove cursos, emite documentos, certificados e posiciona-se, inclusive, publicamente sem de fato existir no papel. Por esta sorte, são duas novidades que se descortinam na prática política da nova gestão Júlio Ruivo. Uma secretaria inexistente, puro factóide, e um secretário, cujo cargo não existe no Poder Executivo Municipal. Já o vereador Pelé, sustenta que Frederico Peixoto, “Secretário de Gestão”, nem precisa do emprego e que está lá para ajudar. Que ótimo! Sempre é bom contar com voluntários. Atuei como Procurador na Câmara de Santiago e conheço a ritualística de trabalho de uma Casa de Leis e vou começar a abrir isso. Pois noto que há, no mínimo, descompassos entre o que se afirma publicamente e o que existe legalmente. Não é aceitável querer apresentar modernos princípios de gestão quando nada existe no papel. Ninguém mais é bobo pra não ver desorganização, a não ser que ingressemos na geração factóide.


P.S Factóide
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um factóide é um fato divulgado com sensacionalismo pela imprensa, este pode ser verdadeiro ou não. Trata-se também de propaganda política mal intencionada. Têm-se notícia do uso do termo já na década de 50.
O propósito de um factóide é gerar deliberadamente um impacto diante da opinião pública de forma à manipulá-la de acordo com as aspirações de poderosos grupos que se utilizam de sua influência na mídia. Estes, em alguns casos estão, ou aspiram ao poder.

Nenhum comentário: