terça-feira, 18 de setembro de 2007

Você entendeu o quê você leu?


Cada dia que passa o mundo piora, você tem essa impressão? Se não tem, deveria ter. E para ser mais específico vejamos o Brasil. Não é necessário ser um "expert" em economia para saber que ele está endividado, muito menos um sociólogo para saber os diversos problemas sociais que temos, muito menos ainda um especialista em terrorismo para ver como a violência anda.
O que vemos dia-a-dia é um flagrante desrespeito e humilhação a todos que têm o mínimo de amor próprio e algum conhecimento adquirido. Perceba que os fundamentos do Estado democrático de direito são: a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana, também os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
Conversa fiada, balela. Sabemos que o FMI governa muito mais do que qualquer presidente. Quanto a cidadania, de que jeito? O que o Estado nos dá em contra prestação a maior carga tributária do mundo? Com certeza não é saúde, educação e segurança, porque tiramos do próprio bolso para as despesas adicionais dessa ineficiência estatal. Isto tira de alguns até a dita dignidade da pessoa humana. Valores sociais do trabalho? São tão poucos que possuem trabalho e estão sujeitos a perder, pois o desemprego só cresce. Temos que rir quando se fala em livre iniciativa, é a classe mais sobrecarregada e que paga todas as contas.
Então, se os fundamentos do Estado democrático de direito já vão mal e ainda temos conflitos infindáveis como: manifestações que se dão em forma de marcha, gente morrendo em delegacias e não podemos mais nem viajar deixando a casa sozinha porque corremos o risco de encontrá-la ocupada quando voltarmos. Sinais que mostram a caminhada para uma completa desordem, um Estado anárquico, onde não há direito.
Para piorar, em pesquisa feita pelo Instituto Paulo Montenegro- ONG ligada ao Ibope, se constatou que 67% dos brasileiros não entendem o que lêem. Assim, chega-se a conclusão que não se pode tentar mudar através de meios escritos, pois teríamos o apoio de somente 33% da população, mas se tirarmos todos os membros dos 3 poderes, imprensa, escritores, sociólogos, cientistas, psicólogos enfim todas as profissões constituídas e mais os formadores de opinião, que quase na totalidade se manifestam de forma escrita, de que forma e quem restaria para mudar o país?
Portanto, permanece uma e talvez a mais importante pergunta a ser feita. Você entendeu o quê você leu?

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