quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Reino dos Céus...


Luto. Assim como o Brasil perdeu o “pai dos pobres” (Getúlio Vargas) em 1954, em 2011 Santiago e região perderam o “pai do social” (Francisco Gorski). Certamente, depois da morte de Sílvio Ferreira Aquino (considerado pai da pobreza de Santiago) pode-se afirmar, sem sombra de qualquer dúvida, que a morte de Chicão é a maior perda social da cidade. A história de vida de Chicão está intimamente ligada com os últimos anos da história de Santiago, pois ele foi vice-prefeito, prefeito e deputado eleito com a maioria esmagadora dos votos dos cidadãos santiaguenses. Os filhos dessa terra amam Chicão, seja pelo que ele fez ou por aquilo que ainda iria fazer. Para Chicão a lógica de votação partidária não valia, pois fazia votos em todos os partidos. Votavam nele, por aquilo que ele era.

Lembro que quando ele estava em campanha para deputado falamos sobre várias coisas, sendo que ele me levou em seu recanto para ver em um telão o jovem Chicão jogando futebol. Esse era o seu amor. Assim era Chicão, um homem simples, educado, articulado, inteligente, apaixonado pelo futebol e o Cruzeiro, mas principalmente, carismático. Sinto profundamente por todos nós, pois Chicão era o último fio da esperança de termos uma voz de nossa região ouvida. Que todos possamos ter a sabedoria e a capacidade de dialogar que Chicão tinha, para conformar nossas mentes e corações sobre a perda de um habilidoso líder. Para muitos é como ficar órfão de pai e mãe. Que dor imensa! Meus profundos sentimentos a toda família e amigos próximos deste grande ser humano. Foi uma honra muito grande conhecê-lo. Que sua alma descanse no Reino dos Céus...

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