sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tapera.


Todos já escutamos falar de fantasmas, espíritos ou algum tipo de manifestação sobrenatural. Essas histórias do além acabam, muitas vezes, mexendo com o emocional das pessoas. É aquela velha história, no creo en brujas, pero que las hay, las hay. Eu nunca vi nada. Tem gente que já viu. Só resta respeitar.Ao estilo do que escrevi na semana passada, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Por certo que você possui um amigo ou conhecido que é “macho” ou “muito macho”. A melhor de definição que já encontrei é essa: MACHO - É chegar em casa tarde da noite, após uma festa com os amigos, e ser recebido por sua mulher segurando uma vassoura, e ter coragem de perguntar: “Vai voar ou vai varrer?”. MUITO MACHO - É chegar tarde da noite em casa, após uma festa com os amigos, cheirando a perfume e cerveja, batom no colarinho, e ter coragem de dar um tapa na bunda da sua mulher e dizer.... “Você é a próxima, gordinha!” Pois bem, dia desses vários gaúchos muito machos estavam em uma tropeada quando foram surpreendidos por uma chuva infernal e tiveram que se abrigar em uma tapera e, para passar o tempo, ficaram se gabando de sua absoluta coragem frente ao sobrenatural.Muitos dos ali reunidos já haviam enfrentado lobisomens, cambireras, bolas de fogo, espíritos, mulas-sem-cabeça e aí por diante, enfim, eram homens que não corriam de qualquer coisa. Em meio às conversas, surgiu no recinto um galo de um metro e meio de altura que bateu as asas e disse: que chuva hein, indiada? Não ficou ninguém na tapera...

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