Talvez uma das poucas coisas certas que o presidente Collor fez foi abrir ao mundo o comércio automobilístico brasileiro. Ele estava coberto de razão quando afirmou que nós andávamos em “carroças”. Pura verdade. Hoje a realidade é bem diferente, andamos em carros com alta tecnologia, seguros e com uma “cavalaria” de dar inveja a qualquer rei da idade média. Como diria o velho taura: só não sei como fazem para dar água para toda essa eguada! Passados mais de 10 anos, é possível dizer que nossas estradas são para as carroças de antigamente e, manter o limite de velocidade máxima em 80 km/h é uma verdadeira piada. Não há como manter uma velocidade inferior a 90 / 120 Km/h, em um veículo relativamente novo. Isso também as vovós. Tal premissa vale até para os veículos ditos populares (1.0), que de populares só tem o nome, pois o preço é salgado e o motor ultrapassa os 80 Km/h facilmente (isso ele da em 2ª marcha). Daí surge a indústria da multa, pois ninguém anda a 80 Km/h. Talvez só se desloque nessa velocidade os motoristas que desviam os buracos, ou esperam algum “pardal”. Milhões são arrecadados com multas e, como se viu milhões também eram desviados para fins obscuros. É uma questão proporcional. Ta na hora de pararmos de sermos hipócritas, adequarmos a sinalização de trânsito para nossa realidade atual, pois iriam diminuir significativamente a arrecadação com esse tipo de infração. Seriam menos multas e menos os roubos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário