quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ouro


Confesso a todos que ando deixando a desejar. Penso que não estou conseguindo ser merecedor da honra de poder expressar uma opinião semanal a vocês. Talvez por cansaço. Talvez por atingir um grau muito grande de ceticismo. Talvez por falta de inspiração. Talvez por chatice mesmo. Na verdade não sei. Não recebo um mail sequer a duas semanas. É um mau sinal. Mas vamos levando. O que realmente sei, é que aquela velha máxima que diz: que quanto mais se pensa que sabe, mais se percebe que nada sabemos, é a mais pura verdade. Então, talvez não saiba nem isso. Afinal, o que sabemos de verdade? Nosso nome. E o que mais? Dois mais dois são quatro? Nem sempre. Portanto, a escola ensinou errado. Será? Vale uma reflexão sobre tudo aquilo que realmente pensamos saber. O conhecimento é uma coisa perigosa, assim como a informação também é. Sempre soube que os mais afortunados são os monopolizadores de conhecimento e informação. Não foi assim com Salomão? É assim com os EUA. É assim com a Globo. É assim com Bill Gates. Por ai vai. Entretanto, informação e conhecimento trazem grandes responsabilidades. O que aconteceu com Hiroxima e Nagasaqui? Quem não lembra do caso Bill Clinton e Monica Lewinsky? Guerras e revoluções geralmente são travadas por conhecimento e informação. O que você faria se soubesse que a pessoa que você mais ama colocou seu bilhete de loteria premiado em 100 milhões no lixo? O mesmo que se você tivesse perdido? Está na hora de abrirmos os olhos e revermos conceitos. Nem tudo que brilha é ouro.

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