sexta-feira, 26 de março de 2010

Jornada de trabalho

Nesta semana não há escapatória, mais uma vez, o principal assunto dos primeiros dias de março é a comemoração da passagem do dia internacional da mulher. Se bem que, dizem as más línguas, que todos os outros 364 dias seriam do homem. Brincadeiras à parte, também me rendo ao dito sexo frágil, eis que de frágil só tem o nome. Mas será que o seu dia só é comemorado por causa dos protestos de 8 de março de 1857, quando lutavam contra os baixos salários e péssimas condições de trabalho ou sobre a controvérsia do incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist que teria matado 129 mulheres ou ainda pelo movimento feminista da década de 60. Dúvidas que permanecem.O que é certo é o pensamento do filósofo, se o homem fosse mais forte que a mulher, Deus o teria escolhido para ser mãe. Quem não tem mãe que atire a primeira pedra. Claro que poderíamos citar imensuráveis qualidades da mulher, ainda mais agora que seu dia especial já passou. Porém, penso que nenhuma qualidade é maior do que sua histórica dedicação para a família, filhos, marido e claro, a casa. Acontece que, hoje em dia, a mulher moderna já é a “chefe” da família, trabalha igual ao homem na maioria das vezes e, além disso, chegando em casa continua com os velhos afazeres, filhos pequenos ou grandes, maridos tarados ou não e casas sujas ou não. Parece-me ser esse o maior mérito da mulher do século XXI. Faz tudo que nós homens fazemos, com mais cuidado e delicadeza, ganha menos e ainda independente de quantas horas já trabalhou obrigatoriamente ingressa em sua própria casa na longa e dura quarta jornada de trabalho.

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