sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Jogo do poder

Todos sabemos que a história da maioria dos políticos brasileiros é manchada por escândalos, pilantragem e corrupção. Parece que todos têm condutas ilibadas e livres da podridão até se estabilizarem na vida pública, daí em diante, a coisa fica feia. Até parece uma doença, que contamina a honestidade do político brasileiro. Já estamos nos acostumando com dinheiro em fardo, na mala preta, no palito, nas cuecas e até nas meias, mas só por questões de segurança. É tiro para todo lado. Diante desse quadro, não podemos ser ingênuos de não entender que esses esquemas só aparecem nas vésperas de eleições, quando as alianças são rompidas e é cada um por si. Aguardem as cenas dos próximos capítulos. O rio de esgoto vai transbordar até as eleições de 2010. Só nessa semana tivemos ataques diretos a Lula, com o fito de prejudicar sua campanha pró Dilma, bem como a bomba do mensalão de Brasília, que terminou com as possibilidades de Roberto Arruda concorrer a vice-Presidente pelo DEM em uma chapa com o PSDB. Começa quente a disputa. Lula, assim como o famoso presidente americano Jimmy Carter, está tendo aborrecimentos com alguns de seus familiares. Primeiro com o filho, agora com o genro, acusado de vários crimes. Se bem que genro não é parente. A Folha de São Paulo também pegou pesado com histórias do tempo que Lula foi preso. Um contra ponto ao filme recém lançado. Já Arruda, sepultou sua vida política, ou não, basta lembrar de Collor, bem ou mal, já irá responder a pedidos de impeachment e um desgaste que silenciou o DEM nacional. É o jogo do poder.

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