terça-feira, 8 de setembro de 2009

Poucas vergonhas.



Democracia: governo do povo; soberania popular. Doutrina ou regime político baseado na distribuição equitativa do poder. República: forma de governo em que um ou vários indivíduos eleitos pelo povo exercem o poder supremo por tempo determinado. Presidencialismo: regime político em que o chefe do governo é o presidente da República, mantendo-se a independência e a harmonia do executivo, do legislativo e do judiciário.
Conceitos bonitos no papel. Em tese, tudo funciona bem. Pena a realidade ser chocante e vergonhosa, para qualquer cidadão que olha um pouco além do horizonte. Não é difícil perceber que essa roda não gira como deveria. Qualquer um sabe que o poder não emana do povo, mais sim de um “povo” dominante, que financia campanhas eleitorais e o próprio Diabo.
Também, de fácil constatação, é o fato de que não existe uma harmonia e independência entre os três poderes, basta ver o pé de guerra travado entre o Governo Federal, Senado e STF, para dizer o mínimo, mas isso são freios e contra pesos, não é mesmo? A única coisa que parece estar certa é o fato de que o presidente e vários indivíduos eleitos exercem o poder supremo. Isso é verdade, basta visitar Brasília.
Depois quando falam que o voto é uma arma, ninguém entende. Não precisamos de um caçador de marajás, todos nós temos uma arma fatal, o problema é saber usar. Agora o pior. Todos que no passado sabiam, pelo menos, construir grupos organizados de resistência à corrupção e desigualdade, hoje estão girando juntos nessa enorme roda descontrolada. Não da para admirar a maioria das atitudes do MST, da UNE, centrais sindicais, sem teto, e etc, mas respeitávamos sua corarem de se insurgir contra a corrupção e desigualdades. Hoje, nem isso acontece, pois se tem que pagar, com o nosso dinheiro e de investidores internacionais, para laranjas participarem de protestos, invadirem fazendas e ao mesmo tempo se calarem diante de tantas poucas vergonhas

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