terça-feira, 18 de setembro de 2007

Escravidão.

É preciso reformular o Estado. É preciso reformar o Estado. Reestruturar. Reelaborar. Reequipar. E muitos outros re..., pois como está, até um simples estudante como eu vê que não pode mais ficar. O brasileiro, hoje, paga uma carga de impostos sem precedentes em todos os tempos desde a instalação da República.
Pis-Pasep, Cofins, INSS, IPI, ICMS, IR, IPTU, IPVA... Incrível? Crível! E, acredite se quiser, o “cobertor é curto, não tapa os pés”, pois quando o Estado precisa cumprir qualquer obrigação extra, onera novamente o contribuinte. Exemplo: vai renovar a CPMF que findaria em 31 de dezembro deste ano.
Chamou minha atenção que agora fazem qualquer negócio, desde que se perpetue tal cobrança. Também, não era para menos, a carga tributária brasileira representa mais de 36% do PIB. Mais ainda, somos o vice-campeão mundial em taxação dos salários. Alguém gostaria de perder parte desta “boquinha”? Para onde vai essa verba?
Ora, todos sabemos que o salário movimenta a economia e é à base das relações de consumo. Então, como fica o crescimento brasileiro? A classe média vem diminuindo consideravelmente nos últimos tempos pela impressionante perda de poder aquisitivo, fruto também, da tabela congelada do IR, aliada a ineficiência da maior parte dos serviços estatais.
Quando a contrapartida dos serviços públicos é praticamente inexistente, ficando só para citar: o tripé, (saúde, educação e segurança), o quebra-cabeça da análise estrutural do Estado brasileiro começa a ficar montado, e a densidade reivindicatória se amplia buscando respostas e pedindo socorro.
Diante disso, a sociedade não pode ficar calada, nosso processo de “subdesenvolvimento” ou “desenvolvimento”, necessita de uma verdadeira e consciente reforma tributária. Penso ser esta atualmente a chave para o nosso crescimento. A comunidade burocrática que tem governado o Brasil deve divorciar-se desse poder atrelado à corrupção e a exaustão arrecadatória, o país-povo que trabalha não suporta mais esse cenário. Há sinais em todas as direções. Basta olhar.
A força de transformação está hoje nas mãos do governo e do Congresso de Renan, pois foi nós que os outorgamos tais poderes. Amanhã, se soubermos votar nas pessoas certas, e deixarmos de ser uma “força domesticada”, nosso país poderá se libertar dessa Escravidão.

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